2 de agosto de 2017

UM RIO NOS OLHOS

Trazias um rio nos olhos. Sempre que te ouvia, nascia um desejo súbito de mergulhar neles. Iluminavam-se quando cantavas, parecia que a tua voz tinha o condão de lhes dar brilho. Lembras-te daquela vez em que cantaste só para mim?
Contudo, tu, com a mania de te relacionares com estranhos na Internet, arruinaste-te.
Era a mim que devias ter contado tudo. Talvez não saibas, mas eu queria ser a mãe que não tiveste. Agora, é tão tarde!...

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